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Recolocação Profissional no Vale do Paraíba

Recolocação Profissional no Vale do Paraíba H ora de procurar emprego é enquanto está empregado.... e se já está PHD (por hora dispo...

sexta-feira, 31 de março de 2006

ABACAXI



João trabalhava em uma empresa há muitos anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo, já com seus 20 anos de casa.

Um belo dia, ele procura o dono da empresa para fazer uma reclamação: Patrão, tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. O Juca, que está conosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu.

O patrão escutou atentamente e disse:
- João, foi muito bom você vir aqui.
- Antes de tocarmos nesse assunto, tenho um problema para resolver e gostaria da sua ajuda. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço.

Aqui na esquina tem uma quitanda. Por favor, vá até vá lá e verifique se eles têm abacaxi .
João, meio sem jeito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
Em cinco minutos estava de volta.

E aí, João?
Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.
E quanto custa?
Isso eu não perguntei, não.

Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários?
Também não perguntei isso, não.
Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi?
Não sei, não...

O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Deu a ele a mesma orientação que dera a João: Juca, estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi, por favor.

Em oito minutos o Juca voltou.
Eles têm abacaxi, sim, e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal; e se o senhor preferir, tem também laranja, banana e mamão. Abacaxi é vendido a R$1,50 cada; a banana e o mamão a R$1,00 o quilo; melão R$ 1,20 a unidade e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascado.

Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles darão um desconto de 15%. Aí aproveitei e já deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo - explicou Juca. Agradecendo as informações, o patrão dispensou-o.

Voltou-se para o João, que permanecia sentado ao lado, e perguntou-lhe: - João, o que foi mesmo que você estava me dizendo?

segunda-feira, 20 de março de 2006

Vamos trabalhar.... fora desânimo

O desânimo para cumprir as responsabilidades profissionais é mais comum do que se pensa, mas superá-lo é tão simples quanto ter uma alimentação saudável, respeitar seu corpo e viver com alto-astral
Texto: Janete Tir

Tem dias em que um cansaço sem explicação misturado com tristeza e uma profunda preguiça nos abate. E é só com muito custo que conseguimos reunir forças para levantar da cama e enfrentar mais um dia de trabalho. É o desânimo que começa a dar os seus primeiros sinais com uma preocupação excessiva, passando pelo medo de falhar na hora mais importante e terminando com a ansiedade em seu pico mais alto.

Às vezes, isso acontece por uma simples crítica, por sucessivas tentativas de mudar o rumo de sua carreira sem o resultado esperado, por perder o seu emprego para um estagiário, pelo menosprezo a um projeto que valeu noites em claro e até pela falta de reconhecimento no trabalho.

Não pense que você está sozinho quando o assunto é desânimo, pois todo mundo, sem exceção, tem os seus momentos ruins. Para o psicanalista Chafic Jbeili, em seu livro Superando o Desânimo (antes que ele supere você), da Editora Nobel, "pode parecer uma coisa simples e corriqueira, dependendo de sua freqüência e intensidade. O desânimo pode esvair o sentido da vida de qualquer um e desencadear doenças físicas e psíquicas.

Quando a mente desiste, o corpo também desiste. Essa desistência da mente em se preocupar com os objetivos, embora traga sensação de descanso, dá margem à angústia e suas conseqüências". Quando esta situação se arrasta por vários dias, é hora de procurar a ajuda médica. Só assim dá para avaliar o que o desânimo conseguiu fazer com o seu corpo.

Bateria de exames

Quando existe um quadro de falta de ânimo, afirma o endocrinologista Antonio Carlos do Nascimento, "é preciso investigar se não há um problema orgânico". A anemia, por exemplo, complicada por uma alimentação sem os nutrientes necessários, pode ser um fator de desânimo.

Outra causa pode ser o diabetes que ainda não apresentou sintomas, mas já está deixando o corpo cansado. Não está descartada, também, uma variação hormonal, ocasionada pela andropausa, nos homens, ou por uma menopausa precoce, nas mulheres.

E, finalmente, por problemas na tireóide, que pode levar de 20% a 30% de pessoas com hipotireoidismo à depressão. Ou, então, continua o médico "o motivo do desânimo profundo pode vir, também, de um estresse crônico, que, além de ser nocivo, pode até precipitar transtornos de saúde que demorariam anos para se manifestar".

Normalmente, depois de uma situação estressante, os níveis dos hormônios cortisol e adrenalina caem. Mas se o estresse é contínuo, o organismo não consegue se recuperar e por isso acontecem os desequilíbrios no centro do humor, no cérebro, onde são processadas todas as emoções.

Além disso, o desânimo ainda pode ser o responsável por perturbações digestivas, obesidade, falta de libido, alcoolismo, alteração na pressão arterial e até alergias.
Saia dessa com humor Para anular o desequilíbrio e os problemas físicos, a melhor saída são os exercícios, porque eles liberam endorfinas importantes para manter o seu estoque de bom humor e ânimo.

Não é preciso gastar horas em uma academia se matando em aparelhos, "uma caminhada de uma hora por dia já é o suficiente para o organismo liberar doses significativas de antidepressivos para estabilizar e equilibrar o humor e dar prazer", explica o endocrinologista.

Além dos exercícios, continua o dr. Antonio Carlos, é fundamental ter uma alimentação equilibrada, com muitas frutas, verduras e carnes magras. E se afastar de frituras e carnes gordas. O sono também é um fator essencial para evitar o desânimo e a fadiga. "É necessário dormir de 6 a 8 horas por dia", conclui o médico.

15 dicas para animar a sua vida

1 Evite comer demais ou fazer dietas drásticas, de baixas calorias. O seu corpo não merece
2 Prefira alimentos ricos em fibras (frutas e verduras cruas e cereais) e elimine gorduras da sua alimentação
3 Tente diminuir o seu ritmo de trabalho
4 Aprenda a delegar tarefas a outras pessoas, tanto em casa como no trabalho
5 Faça uma atividade física, pelo menos três vezes por semana, principalmente se passa o dia inteiro sentado
6 Se você se sente cansado, tente fazer caminhadas ao ar livre
7 Beba muita água
8 Durma por pelo menos 8 horas durante a noite
9 Evite café e álcool em excesso
10 Pratique meditação e técnicas de respiração para relaxar
11 Assista a programas de humor, leia um livro engraçado, conte uma piada e ria muito
12 Pense em momentos felizes
13 Fale com pessoas positivas e com alto-astral
14 Agradeça tudo o que já conquistou e até, por que não, as suas derrotas
15 Seja livre, alegre e simples como uma criança

OS 7 PECADOS DO DESÂNIMO

1 - Adiar projetos continuamente
2 - Não querer ter responsabilidades
3 - Ficar irritado por qualquer motivo
4 - Achar que os elogios não são sinceros
5 - Não se empolgar com novos projetos
6 - Passar longe dos desafios arriscados
7 - Acreditar que nada do que fizer dará certo

DETONADORES DO ÂNIMO

O psicanalista Chafic Jbeili destaca alguns agentes que podem desencadear o desânimo

FALTA CRÔNICA DE DINHEIRO

Vivemos em um mundo capitalista e consumista onde o dinheiro é o combustível que põe em movimento todo o sistema. O dinheiro representa realizações, poder e posses, mas a sua falta simboliza um ultimato à sobrevivência.

CONFLITOS SOCIAIS E FAMILIARES

Muitos relacionamentos estão ameaçados pelo desânimo. Porque a cada 10 acertos, apenas um é comentado. No caso de erro, cada um é comentado 10 vezes.

FALTA DE FEEDBACK

As situações onde o elogio e o reconhecimento são erroneamente confundidos como instrumento de manutenção do orgulho - e por isso evitado a rigor - , também desanimam e interferem de maneira drástica na história pessoal.

DESCUIDO PESSOAL

Há também que se orquestrar com muito tato e bom senso as três áreas da vida: a biofisiológica, a psicossocial e a espiritual. Uma não existe sem a outra. Não há nenhuma mais fraca nem mais forte. Uma dá sentido a outra, e as três juntas, harmoniosamente, provêm o bem-estar necessário para a busca do sentido da vida.

ESGOTAMENTO FÍSICO E EMOCIONAL

Ultrapassar os limites do corpo e da mente sobrecarregará os órgãos e sentidos promovendo uma distorção da percepção real que temos dos acontecimentos, desestabilizando as suas perspectivas. Consideremos estes três elementos: cansaço, solidão e medo como adubos potenciais para o desânimo.

CONSTÂNCIA DE RESULTADOS INSATISFATÓRIOS, NULOS OU NEGATIVOS

Esta é uma questão de perspectiva, expectativa e, sobretudo, inteligência. É uma questão de perspectiva porque nem tudo é tão bom como parece nem tão ruim como se costuma pensar. É uma questão de expectativa porque não se deve agir esperando a satisfação plena de todos. E é uma questão de inteligência, porque envolve capacidade de adaptação. Ou seja, se continuar a fazer tudo igual, terá os mesmos resultados. Se tentar de um jeito diferente, novos resultados virão.

AVALIAÇÃO SIMPLÓRIA DE DESEMPENHO E RESULTADOS

É a avaliação ingênua, sem base substancial e por isso infundada. A pessoa "mina", auto-sabota, o seu próprio caminho e assim estabelece um resultado prévio, geralmente negativo, para justificar sua máxima: "Não sou bom o bastante".

FALTA DE APOIO E INCENTIVO

Estes elementos materializam o sentimento de pertencer. De que as suas idéias são boas o suficiente para empolgar alguém. Mas a sua ausência não deve representar o contrário. Por exemplo, o presidente da IBM riu de Bill Gates quando ele apresentou a idéia maluca de colocar um computador em cada casa. Nem por isso ele desistiu.

quarta-feira, 15 de março de 2006

EUFORIA 2006



O clima de euforia no Brasil está em alta com a Copa do Mundo e as eleições neste ano, mas economistas e consultores recomendam pé no chão e otimismo moderado para aproveitar as vantagens do atual crescimento econômico

Ronaldo chuta o dólar para baixo, que dribla Lula e corre para a urna eletrônica, que leva uma puxada de Parreira e embola o meio de campo, Serra e Alckmin saem na dividida e o PIB recua, a taxa de juros apita e a torcida grita o nome de Fernando Meirelles para levar o Oscar. Copa do Mundo, eleições, cinema brasileiro no exterior, exportações, aquecimento da economia, é o Brasil 2006 no samba do crioulo doido, ora no ritmo do desenvolvimento, ora no descompasso da euforia, ora no sapatinho para ver onde é que isso tudo vai dar.

Mas a boa notícia é que, segundo consultores e economistas, dá para ser otimista com o ano que se inicia.

Cenário tranqüilo

Em setembro do ano passado, em um encontro promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, 63,3% dos participantes acreditavam que as eleições iriam provocar turbulências no mercado tendo em vista a crise política pela qual o país passava. Mas essa perspectiva mudou, pelo menos para o presidente do IBEF, Walter Machado de Barros, que vê com "razoável tranqüilidade" o cenário político e econômico projetado para 2006.

"Apesar da chiadeira do câmbio e da queda do PIB, a economia vai continuar crescente", acredita Barros, que faz uma previsão de crescimento de 3 a 3,5%, "melhor do que em 2005".
A queda dos juros reais, que tiveram uma média de 13% - chegou a 14% - em 2005, é outro fator positivo. Para Walter Machado de Barros, eles devem ficar entre 10 e 11% neste ano. "Há um avanço, com o governo colocando mais dinheiro no mercado", avalia o presidente do IBEF, lembrando que houve uma boa captação de recursos internacionais e, por isso, o Brasil está bem abastecido de dólares, permitindo um grande fluxo de investimentos
Não vivíamos isso há muitos anos. A lição de casa está feita e agora podemos usufruir dos sacrifícios

Rentabilidade

"As condições são muito favoráveis, não vivíamos isso há muitos anos", diz o professor de Finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais de São Paulo, Carlos Fagundes, engrossando o coro dos otimistas. Ele lista a estabilidade dos preços e a disciplina orçamentária como as medidas responsáveis para as atuais condições de rentabilidade. "A lição de casa está feita e agora podemos usufruir dos sacrifícios", declara Fagundes. Como? Com mais investimentos públicos, mais crescimento e mais empregos.

O mercado de trabalho para executivos é uma área que deve crescer em 2006. A sócia-diretora da empresa de hunting Mariaca & Associates, Lúcia Costa, acredita que o número de contratações de seniors vai subir de 10 a 15%. No entanto, ela não credita esse aumento aos eventos eleições e Copa do Mundo. Sobre o primeiro, Lúcia ressalta que, pela primeira vez, houve um fenômeno que ela denomina de "descolamento" entre negócios e política. "Antes, quando havia crise no governo, os processos seletivos, as contratações, as substituições e o mercado paravam. Em 2005, isso não aconteceu.

Há uma certa confiança no ritmo dos negócios", diz. Já sobre o torneio futebolístico que mobiliza o planeta, a consultora considera um fato isolado e muito específico para impactar. "O que deve haver é alguns atrasos nos processos seletivos e nas entrevistas marcadas por causa dos jogos", brinca.

Lúcia Costa diz que o segmento de bens de consumo - alimentos, higiene, farmacêutico - é o que mais vem contratando executivos e deve continuar assim em 2006. E as áreas mais promissoras para profissionais graduados, segundo a consultora, são o comercial, o marketing, recursos humanos ("há uma mudança de figura dessa área dentro das organizações") e o de logística, que cuida de transporte e armazenagem, por exemplo.

TENDÊNCIAS CORPORATIVAS

Um estudo da Lee Hecht Harrison, empresa parceira da Mariaca & Associates, que atua em 36 países, realizado com 300 executivos senior de RH, detectou alguns comportamentos atuais nas empresas. Confira alguns:
■50% das empresas fizeram downsizing ao menos três vezes nos últimos três anos;
■ O foco de retenção nas empresas se dá nos funcionários que buscam melhores oportunidades, na ameaça de uma nova guerra por talentos e nos custos crescentes para novas contratações;
■93% das pessoas que procuram emprego buscam oportunidade de crescimento;
■ O maior desafio de recrutamento é achar pessoas com as habilidades necessárias.

Hora de ousarJá no corpo das companhias, deve haver uma desaceleração, avalia a sócia- diretora da empresa de consultoria MK5, Márcia Oller. Diante de uma paralisação, ela aconselha o funcionário a ousar, a se fazer notar. Porém, Márcia não descarta o otimismo com o cenário de 2006, mas reconhece que a melhora da economia é mais favorável para a organização da vida pessoal do que da vida profissional.

No meio executivo, Lúcia Costa nota uma mudança de comportamento que deve pautar o ano de 2006. Segundo a consultora, existe menos fidelidade entre a empresa e seus diretores, e isso nos dois sentidos. "Antes de a empresa demitir, o executivo já sai", diz Lúcia.

Para o presidente do IBEF, Walter Machado de Barros, neste ano deve haver uma redução no índice de desemprego em função da reativação da economia. Ele, inclusive, aposta em um crescimento modesto no número de empregos formais. Mas os empregos alternativos e temporários, como lembra Márcia Oller, devem, sim, aumentar com a Copa do Mundo e as eleições. "Há espaço para ganhar dinheiro, mas com trabalho não qualificado", adverte a consultora.

Ganho real

Sobre salários, o professor do Ibmec São Paulo, Carlos Fagundes, aponta o controle da inflação como um fator para um ganho real. Mas ele não aposta em um investimento das empresas nessa área.
A euforia com Copa e eleições deve refletir mais no mercado de produtos populares, ressalta Walter Machado de Barros, citando como exemplos o setor de vestuário e de eletrodomésticos, principalmente as vendas de televisores para assistir aos jogos da seleção. Márcia Oller concorda, lembrando que as lojas de departamentos já devem estar se preparando para as promoções de vendas.

PARA INVESTIR EM 2006

Com a inflação em queda e a redução gradual da taxa CELIC, deve haver uma falta de previsibilidade nos rendimentos, o que sugere um retrocesso nos fundos de renda fixa. "A taxa variável vai imperar para o aplicador", afirma o presidente do IBEF, Walter Machado de Barros. "Apesar de uma boa redução, as taxas permanecem elevadas, o que dá previsibilidade de uma boa remuneração", complementa ele, lembrando ainda que 2006 deve assistir a um boom no mercado de capitais, com várias empresas retornando ao mercado em busca de recursos. Ou seja, aplicar em ações pode ser uma boa.

Uma conspiração favorável para este ano é o que prevê o professor do Ibmec São Paulo, Carlos Fagundes. "Há uma liquidez nunca vista antes, com grande aceitação dos investidores para aplicações nos mercados emergentes com o América Latina, Índia e Rússia", avalia. Para o Brasil, ele vê maiores possibilidades de valorização dos ativos, em que inclui a bolsa de valores e até os fundos de renda fixa. O que não dá é para ficar no feijão com arroz da poupança.

Consumo crescenteO fato é que a estabilidade econômica é uma forte aliada para o aumento do consumo. "Com mais gente para comprar, o mercado está propício até para abrir um negócio próprio", avalia Barros, ressaltando que o problema aí é manter o investimento.
"Mas, antes de tudo, o brasileiro é um forte", diz ele, plagiando assumidamente Euclides da Cunha. "O importante é que a lição de casa está feita", declara o professor Fagundes, otimista com o que vem pela frente. "Não está sobrando nada.

O mercado está em movimento, tem gente entrando, saindo e sendo retida, e isso é positivo", avalia Lúcia Costa. O conselho de Márcia Oller é: equilíbrio. "É preciso ousar para se sobressair, mas sempre com um plano B". E um ótimo 2006 para você.

Com mais gente para comprar, o mercado está propício até para abrir um negócio próprio

TEXTO: PAULO CABRAL